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A dor de ouvido é um incômodo comum na infância, principalmente nos primeiros anos de vida. Para os pais, identificar a causa da dor pode ser um desafio: será apenas cera acumulada ou uma infecção? Neste post, vamos explicar as diferenças, os sinais de alerta e como a Fonoaudiologia pode ajudar no cuidado auditivo do seu bebê.
Cera no ouvido: o que é normal?
A cera, ou cerúmen, é produzida naturalmente pelo organismo e tem a função de proteger o canal auditivo contra poeira, sujeira e micro-organismos. Em geral, ela não precisa ser removida e não provoca dor.
No entanto, em alguns casos, o acúmulo pode causar sensação de ouvido entupido, leve desconforto ou dificuldade para ouvir sons mais baixos. Isso não é uma emergência, mas deve ser avaliado por um profissional antes de qualquer tentativa de limpeza.
Infecção de ouvido: sinais de alerta
Já as infecções, como a otite, são inflamações causadas por vírus ou bactérias. Elas costumam surgir após gripes ou resfriados e podem ser bem dolorosas para os pequenos.
Fique atento se o seu bebê:
- Chora mais que o normal, especialmente ao deitar;
- Apresenta febre sem causa aparente;
- Demonstra irritabilidade ou recusa alimentar;
- Mexe insistentemente nas orelhas;
- Apresenta secreção no ouvido.
Esses são indícios de que pode haver inflamação ou infecção no ouvido e o bebê precisa ser avaliado por um médico.
Atenção: nada de cotonetes!
Um erro muito comum é tentar remover a cera com hastes flexíveis. Isso pode empurrar a cera ainda mais para dentro, machucar o canal auditivo e até causar lesões. Sempre consulte um fonoaudiólogo ou otorrino.
Como a Fonoaudiologia ajuda?
A Fonoaudiologia atua no acompanhamento da saúde auditiva desde o nascimento. Avaliar a audição e orientar os pais sobre sinais de alterações é parte essencial dos cuidados com o desenvolvimento infantil. Em casos de infecção recorrente, o fonoaudiólogo também ajuda a monitorar possíveis impactos na fala e linguagem.
Procure um profissional sempre que houver dúvidas.
Fonotriar. A linguagem do amor é cuidar.
